sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pacote de Biscoito



Certo dia uma moça estava a espera de seu voo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas ela resolver comprar um livro pra matar o tempo. Também compro um pacote de biscoito. Então ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentou indignada mais não disse nada .ela pensou para si: mais que cara de pau “si eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse”. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um . A quilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: o que será que o “abusado “ vai fazer? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. A quilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e suas coisas e dirigiu-se ao embarque. Quando sentou-se confortavelmente em seu assento, para surpresa dela o seu pacote de biscoito ainda estava intacto, dentro de sua bolsa. Ela sentiu-se muito envergonhada pois quem estava errada era ela e já não havia mais tempo para pedir desculpa. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isso lhe deixara muito transtornada.


*Moral da estória*


Quantas vezes em nossas vidas nós e que estamos comendo os biscoitos dos outro e não temos a consciência de que quem estar errado somos nós?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A noite caiu no Cairo, sem que o dia tenha trazido as mudanças pretendidas pelos egípcios.


A noite caiu no Cairo, sem que o dia tenha trazido as mudanças pretendidas pelos egípcios.

Os manifestantes queriam que esta fosse a “sexta-feira da partida” do presidente Hosni Mubarak.

Centenas de milhares de cidadãos saíram às ruas no 11° dia de protestos.

Houve alguns confrontos, mas nada comparável com o que aconteceu nos últimos dois dias…

Se nos acessos houve confrontos, na Praça Tahrir o ambiente esteve calmo. Para chegar ao local, os manifestantes tiveram de passar por vários postos de controlo: um montado pelo exército, outros seis por civis.

Na praça, não se viram apoiantes de Mubarak, que, nos últimos dois dias, se envolveram em confrontos com os manifestantes da oposição.

Confrontos que, segundo o ministério da Saúde, provocaram oito mortos e mais de 900 feridos.

No total, os 11 dias de protestos já terão causado pelo menos 300 mortos, segundo um balanço citado pela ONU.

Mas não foi apenas no Cairo que os egípcios saíram às ruas. Dezenas de milhares mobilizaram-se noutras cidades, como Alexandria e Suez.

manifestantes anti-Mubarak querem que esta seja a “sexta-feira da partida” do presidente egípcio.

Dezenas de milhares de pessoas concentraram-se na Praça Tahrir, naquele que é o 11° dia de protestos, pedindo a demissão de Mubarak.

Depois dos confrontos dos últimos dois dias, os manifestantes anti-Mubarak

preparam as parcas munições e acusam o outro lado da barricada – os apoiantes de Mubarak – de não lutar com armas iguais.

“Estão a usar balas contra pessoas que só têm pedras para atirar. São pessoas sem armas.

Do outro lado, outras disparam contra pessoas que não fazem nada, exceto exigirem o respeito dos seus direitos”,

queixa-se um manifestante anti-Mubarak.

Mesmo durante a noite, os médicos não tiveram mãos a medir. Na quinta-feira, houve mais de 800 feridos.

Confrontos que, para o doutor Hossam Al Turki, o governo devia ter impedido:

“Não interessa se estes jovens estão certos ou se os outros estão errados.

Ambos os lados são egípcios e estão a matar-se uns aos outros.

O importante é que são jovens – e a cada minuto que passa há um jovem que é ferido.”

O exército cercou a praça com veículos blindados e ergueu barreiras de arame farpado.

Os militares estão a deixar entrar manifestantes apenas através de uma pequena abertura.

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