sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Qual a Essencia do Casamento?


Estaríamos errados ao afirmar que na essência do casamento estão contidos: a promessa de amar o outro para sempre?
Continuar junto do cônjuge até que a morte promova a separação? Viver para fazer o outro feliz?
Neste mês de maio eu tive o privilégio de fazer a apresentação de um casal. Em outras palavras: fazer a cerimônia de casamento de duas pessoas cristãs, mas que não são da mesma agremiação religiosa.
Não é a primeira vez que exerço esse maravilhoso ofício e certamente não será a última.
Acontece que as organizações cristãs têm a característica de só oficiar casamento quando os pretendentes são da mesma “fé”, isto é: do mesmo ente proselitista.
No caso em voga não importa o amor entre os noivos, o caráter de cada um, do histórico irrepreensível dos futuros esposos ao longo da vida.
Mais importante para as igrejas e seitas é que se esteja sob a mesma praxe doutrinária. E a essência do casamento é menos importante?
Tenho ouvido de algumas pessoas, ao longo dos meus 45 anos de vida, frases mais ou menos assim: “prefiro que meu (minha) filho (filha) fique solteiro (solteira) a casar com alguém que não seja da minha igreja...”
Notem que a preferência principal não é pela felicidade, pela consolidação do amor, mas pela junção de pessoas que pertençam ao mesmo ente dogmático.
Não condeno tal atitude, mas faço ressalvas.
Até ouso perguntar: o que você prefere para um querido seu, um casamento com alguém da sua igreja, num primeiro plano, ou que esse seu amado se case com alguém de boa índole?
É lógico que a resposta não pode ser: “prefiro as duas coisas”! E quem não prefere?
Ocorre, meus amigos, que a estatística está aí para comprovar que nas igrejas cristãs o número de mulheres está superando ao de homens.
De sorte que será impossível que todas as excelentes donzelas se casem com pessoas da mesma profissão de fé.

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